sexta-feira, 28 de junho de 2013

Transição

Há algum tempo, conversando com um dos coordenadores do grupo sobre o concurso literário que eu promovia no selo Alcantis, ao entender a motivação da inciativa, e essência da proposta, ele disse com muita naturalidade: isso era algo bom para ser conduzido pelo Ponto do Autor.

Aquilo não saiu mais da minha cabeça, mas, ao mesmo tempo, eu não tinha a menor vontade de criar no grupo uma atividade igual ou pareciada com aquela que eu já organizava em outro lugar e com outro associado.

Apesar do conflito pessoal e do conflito de interesses de um lado e de outro, no fundo eu sabia que a iniciativa teria maior estrutura e melhor desempenho nas mãos do Ponto do Autor, e, foi por esta razão que negociei a transição do CLEC para o grupo.

Hoje, a partir das 19h30, estaremos juntos com a APED Editora e a Alcantis promovendo o lançamento de Amores Impossíveis, resultado do CLEC 2012, e marcando a transição definitiva do concurso com a divulgação do edital do CLEC 2013 que terá suas inscrições abertar já nos primeiros dias de julho.


 



Fiquei bastante satisfeito com o sucesso da negociação que acabou sendo boa para todos e para o próprio concurso, e também por trazer algo que permitirá ao Ponto do Autor ter contato com mais um importante segmento de atividades.

Desejo muito sucesso para os talentosos autores que já foram selecionados pelo CLEC, e que a jornada que terão pela frente seja repleta de momentos inesquecíveis como já foi o deste primeiro passo com a seleção de seus trabalhos nesse disputado concurso.


Saudações literárias!
Roberto Laaf

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Codex de Ouro 2013 - Divulgação dos indicados para as categorias de gênero

No último sábado, 27 de abril, foram apresentadas as 42 obras literárias indicadas para as categorias de gênero do Prêmio Literário Anual Codex de Ouro, com transmissão ao vivo via web, conduzida por Djan Soares, representante do Projeto Novos Escritores e um dos novos parceiros do Grupo Ponto do Autor na produção do Codex de Ouro 2013.

Roberto Laaf e Adriana Brazil (2 indicações em 2011)
As categorias de gênero são aquelas consideradas categorias de eixo do prêmio, ou seja, representam a essência da proposta que tem o Codex de Ouro, por reunirem as obras literárias que efetivamente encantaram o público leitor na visão do grupo; por meio de pesquisas na web e de um processo de avaliação da comissão organizadora do prêmio, formada por quatro integrantes do próprio Grupo Ponto do Autor.

Para essa divulgação, o grupo ofereceu um coquetel no Espaço Gourmet do Barra Sunday, no Rio de Janeiro, onde reuniu patrocinadores, editores e alguns autores que estiveram presentes na primeira edição do prêmio, realizada em 2011, no Cinesystem do Recreio. O ambiente agradável e de confraternização teve seu toque de solenidade no momento da divulgação dos indicados, com a leitura dos pergaminhos que traziam os nomes das obras literárias escolhidas pelo grupo.

Eliane Raye e Babi Dewet (ganhadoras do Codex em 2011)

Além da divulgação dos indicados para as categorias de gênero do Codex de Ouro, o diretor executivo do grupo, Roberto Laaf, anunciou algumas modificações no prêmio, parte delas, já executadas para a edição deste ano, e outras que farão parte do edital da edição de 2014.

Entre as mudanças na edição deste ano, tivemos a inclusão da categoria Juvenil entre as categorias de eixo, substituindo a categoria Poesia, que será transferida para outro prêmio a ser inaugurado em 2014; ocorreu também a unificação das categorias Antologia – Individual e Antologia – Conjunto.

Entre as mudanças que ocorrerão a partir da próxima edição do prêmio, destaca-se a das inscrições para as categorias técnicas e complementares que, na visão do diretor do grupo, são categorias que dependem mais da avaliação de profissionais em cada segmento específico do que propriamente do encantamento que possam ter proporcionado com relação à leitura de seu conteúdo.

Em suma, um design de capa pode ser avaliado por profissionais da área de design como capistas e ilustradores, entre outros; um book trailer pode ser avaliado por profissionais da área de produção de vídeo, e podem ganhar um Codex de Ouro mesmo que a obra literária em si não tenha surtido o efeito da popularidade na internet, requisito obrigatório nas categorias de gênero. Com esta nova característica, o grupo pretende criar a oportunidade tão esperada para que mais obras literárias possam fazer parte do Codex de Ouro.

Ao final do discurso, Roberto Laaf ainda apresentou o Prêmio Literário Orbe de Cristal, que neste ano terá a celebração de sua primeira edição. Com proposta inovadora e contextualização diversa a do Codex de Ouro, o Orbe de Cristal chega para movimentar ainda mais o meio literário, permitindo maior interação entre seus profissionais, criar a oportunidade para que aqueles que criam a literatura elejam seus próprios favoritos e ampliar o glamour que tanto deseja conferir à literatura em nosso país.

Roberto Laaf apresenta o prêmio Orbe de Cristal

Em suas próprias palavras: “o orbe representa o meio literário encerrado em si mesmo, e é de cristal porque pretende ser transparente com relação a quem o próprio meio deseja destacar e premiar”.

Veja a relação completa dos indicados no portal do Codex de Ouro clicando aqui.


Comunicação
Grupo Ponto do Autor

terça-feira, 5 de junho de 2012

Lançando talentos


Resolvemos acompanhar as novidades apresentadas pelos parceiros do Ponto do Autor que, no final de 2011, estiveram ao nosso lado na realização da primeira cerimônia de entrega do Prêmio Literário Anual Codex de Ouro.



Nossa primeira parada foi na Livraria da Travessa do Barra Shopping, onde acompanhamos o badalado lançamento do livro Julliet e o segredo do espelho, em noite de estreia do jovem autor Renan Bittencourt, dia 11/05/2012.


A noite foi bem movimentada, mas os convidados estavam animados e bastante à vontade, que foram amparados pelo ótimo serviço da casa, antes de encararem a concorrida fila que não dava trégua ao autor. O jovem romancista deve ter ficado com o punho dolorido de tantos autógrafos.




O crédito pelo belo trabalho de capa vai para a designer Cláudia Lobato, e o excelente projeto gráfico tem a assinatura da APED Editora, que vem sendo dirigida com grande eficiência pela editora e jornalista Zélia Oliveira.


Zélia já mostrou que está cheia de novidades e pelo visto não vai mais tirar o pé do acelerador. Depois de lançar a coleção Um conto e “.”, que reúne uma diversificada coletânea de contos exclusivamente digitais que podem ser adquiridos de forma avulsa, lançou a antologia Almoço em família, que reuniu um grande número de autores em outra noite agitada no Centro do Rio, agora prepara uma nova coletânea de contos policiais.


Para dar uma espiada nas primeiras páginas do novo romance infanto-juvenil lançado pela APED Editora, basta acessar sua estante de booklets digitais no issuu clicando aqui


Renan Bittencourt em sua noite de estreia


Confira as novidades da APED Editora acessando http://www.apededitora.com.br

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Perfil do Autor: Patrícia Barboza

Oi, pessoal! Iniciando mais uma postagem do "Perfil do Autor", aonde apresento aos leitores do "Ponto do Autor" escritores nacionais. Hoje divulgarei o trabalho da escritora de livros infantojuvenis Patrícia Barboza.

Patrícia ama o seu trabalho e é totalmente apaixonada por livros. Sua paixão começou com O Sítio do Pica-Pau amarelo, de Monteiro Lobato. Patrícia assistia á série televisiva e em seguida começou a ler as historinhas em quadrinhos da turma do Sítio. Foi apenas um pulo para livros clássicos, uma coleção de capa dura que Patrícia ganhou num aniversário, recheada de contos de fadas como Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve, O Patinho Feio. Assim nasceu a leitora e o esboço de uma futura escritora.

Patrícia escreve para o público adolescente, pois considera esta a melhor fase da vida, aonde tudo é novidade, descoberta e diversão. Uma época de expectativas, de corações acelerados. É com esse pensamento que ela cria suas incríveis histórias, sendo uma eterna adolescente.

Possui cursos de especialização em Literatura Infantojuvenil e Produção Editorial, pela Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro. Desde 2007, a escritora visita escolas apresentando debates e palestras sobre seus livros e leitura no geral, estimulando os estudantes a lerem mais. Além disso, ela também está sempre participando de palestras e seminários em universidades e trocando ideias e informações com alunos e professores de  Letras e Pedagogia.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Perfil do Autor: Stephen King

Stephen King (21/09/1947: 64 anos)




Nome real: Stephen Edwin King
Outros pseudônimos: Richard Bachman, John Swithen
Gênero: horror, suspense, fantasia, ficção científica, drama
Obras mais conhecidas: Carrie - A Estranha, O Iluminado, A Zona Morta, O Cemitério, A Dança da Morte, A Coisa (It), A Torre Negra, Os Olhos do Dragão, A Hora do Vampiro, Dança Macabra

O escritor americano Stephen King é uma das lendas vivas da literatura mundial, com mais de 350 milhões de livros vendidos mundo afora, em mais de 40 países. Apesar de ser conhecido principalmente por escrever histórias de terror, King enveredou com sucesso em outros gêneros, escrevendo livros como À Espera de Um Milagre, um drama com toques paranormais. Uma de suas metas pessoais era escrever o mais longo livro de fantasia épica do mundo, alcançada com a publicação da série A Torre Negra, iniciada em 1977 e terminada em 2004, constituída por 7 livros. Além disso, mais de 40 filmes foram produzidos com base em seus livros e contos, sem contar minisséries, séries e filmes de TV.

Sua fama veio com Carrie, A Estranha, um enredo que ele inicialmente havia descartado, retomando-o apenas devido ao incentivo de sua esposa. Nesta época, ensinava Inglês numa escola e morava com a família em um trailer, e escrevia artigos e histórias para revistas. Por 10 anos a partir desta época, foi alcoólatra, fumante e viciado em remédios e drogas, problemas que superou quando sua família e amigos próximos forçaram-no a encarar seus vícios.

Seu êxito continuou a crescer com a publicação de suas obras seguintes, O Iluminado e A Dança Da Morte. O protagonista d'O Iluminado, Jack Torrance, é, segundo King, baseado parcialmente em si mesmo, com seus conflitos criativos e seu vício em álcool.

Em 1999, King foi atropelado e ficou gravemente ferido, fato que o levou a repensar sua carreira e sua vida. Resolveu terminar a série A Torre Negra, revendo os livros publicados até então e lançando os 3 livros finais em 2003 e 2004.

Seu método de escrita envolve escrever ao menos 2000 palavras por dia, mesmo que as jogue fora no dia seguinte; o que importa, para ele, é prosseguir o trabalho. Depois de pronto, o livro é guardado por alguns meses, para que a mente do autor se desligue da obra. Findo esse descanso, King retoma a obra e a revisa e edita, até achar que está pronta para publicação.

Uma das característas de sua obra é amealhar fãs dedicados e críticos contundentes, sem meio termo. Há críticos que o consideram um gênio e outros que o consideram fraco, ilógico, prolixo e confuso. Sobre este tema, diz-se que King teria dito que, mesmo falando mal de suas obras, as pessoas continuam comprando-as.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Perfil do Autor: Janaina Rico

Esta é segunda postagem referente ao "Perfil do Autor". A cada semana um autor ou autora nacional é apresentado ao leitor do "Ponto do Autor". A autora de hoje é a simpática e versátil Janaina Rico, prestes a lançar sua nova edição de "Ser Clara". Vamos conhecer um pouco da Janaina:

A Janaina nasceu em Brasília, DF e não é apenas romancista, eu diria que ela é "multimídia". Ela também é cronista, roteirista, entrevistadora e palestrante! É formada em Direito, tendo trabalhado como servidora pública.

Desistiu da carreira jurídica para mergulhar em trabalhos no mundo literário e cultural. É também colunista do "Mundo Mulher" e do "Guia Mulher".

Janaina é casada, tem um filho e ainda arranja tempo para a família, ufa!
Ela tem transtorno de défict de atenção - o que não afeta em nada seus trabalhos. Ninguém nunca imaginaria, já que ela faz tão bem mil e uma coisas ao mesmo tempo.

domingo, 25 de setembro de 2011

Perfil do Autor: Michael Crichton

Michael Crichton (23/10/1942 - 04/11/2008: 66 anos)





Nome real: John Michael Crichton
Outros pseudônimos: John Lange, Jeffery Hudson, Michael Douglas
Gênero: ação, suspense, aventura, policial, ficção científica
Obras mais conhecidas:
- Literatura: O Parque dos Dinossauros (Jurassic Park), Esfera, Sol Nascente, Enigma de Andrômeda
- Televisão: série Plantão Médico (ER no original em inglês)
- Cinema: Twister (roteiro e produção), Jurassic Park (roteiro), Sol Nascente (roteiro), Assédio Sexual (produção), Esfera (produção), 13º Guerreiro (produção), Runaway - Fora de controle (direção e roteiro)

Michael Crichton foi um escritor estadunidense de muito sucesso, dotado com vários outros talentos além da literatura de ficção. Médico de formação (por Harvard), dirigiu, roteirizou e produziu vários filmes, publicou livros sobre medicina e viagens, criou programas de TV, como a série Plantão Médico, baseado em parte em suas vivências como médico, além de publicar artigos sobre a interação da sociedade com a tecnologia, arriscando-se a previsões. Em 1993, por exemplo, previu que a mídia da palavra impressa, como jornais e revistas, sofreriam um rápido declínio com a popularização da informática e seria obrigada a se reinventar.

Foi tão talentoso que, em 1994, conseguiu a proeza, até hoje imbatível, de estar no topo de 3 mídias diferentes ao mesmo tempo: maior audiência televisiva com Plantão Médico; maior bilheteria de cinema com Jurassic Park; livro mais vendido com Revelação, que posteriormente daria origem ao filme Assédio Sexual, estrelando Michael Douglas e Demi Moore.

Sua marca pessoal é fornecer informações culturais ou científicas em seus livros, entremeadas ao enredo. Sol Nascente, por exemplo, traz muita informação sobre a cultura japonesa moderna e seu relacionamento com o ocidente. Linha do Tempo fornece bastante material sobre a mecânica quântica. Armadilha Aérea narra o andamento de uma investigação de acidente aéreo, como são os procedimentos, quais os interesses em jogo e os detalhes técnicos que são levados em conta para se analisar o ocorrido.

Só é necessário prestar um pouco de atenção porque ele gostava muito de empregar uma técnica que envolve misturar fato real com ficção, tal como hoje faz o autor James Rollins, para que as histórias pareçam ter mais verissimilitude. Seja um exagero aqui ou ali, uma teoria muito ousada que é apresentada como aceita e inconteste, costuma sempre ter uma licença artística, por assim dizer, na ciência utilizada no enredo. Porém, isso, no mínimo, fornece material intelectual suficiente para despertar a atenção do leitor para o tema e lhe passar uma base para uma compreensão mínima do assunto.

Outra característica sua era colocar a tecnologia, uma de suas paixões, no centro de quase todos os seus livros, sobretudo na forma com a qual as pessoas interagem com ela. Ele gostava muito de apontar como o conhecimento tecnológico é fundamental à sociedade moderna e, ao mesmo tempo, chamar a atenção para a responsabilidade e maturidade necessárias para lidar com o avanço científico.

Tão interessado era em tecnologia que, em 1983, escreveu um livro técnico sobre programação (BASIC) para leigos, escrito em forma de glossário, que ajudou a formar o jargão básico da computação atual. Além disso, roteirizou e dirigiu o primeiro filme a usar computação gráfica, Westworld, em 1973. Mais tarde, ainda ganhou o Oscar de Technical Achievement Award, pelo pioneirismo e por suas contribuições técnicas no uso de computação gráfica na produção de filmes.

Fora todos esses elementos, seu estilo de escrita prende a atenção do leitor, que vai lendo vorazmente as páginas, arrebatado pelo suspense que permeia suas tramas. Recomendo sem medo de errar a leitura dos seguintes livros dele, em nenhuma ordem especial: Linha do Tempo, Sol Nascente, Enigma de Andrômeda e Esfera.

Infelizmente, o autor faleceu em decorrência de câncer, aos 66 anos.

Para finalizar, preciso admitir que Runaway - Fora de Controle, que citei no início como uma das obras conhecidas, não é tão marcante assim em sua carreira, mas é um filme que passou muitas vezes na década de 80 na rede Globo e talvez esteja presente carinhosamente na lembrança dos balzaquianos de hoje em dia. Era estrelado por Tom Selleck, o eterno Magnum, no papel principal, em oposição ao vilão, interpretado por Gene Simmons, um dos fundadores do KISS.